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sábado, junho 19, 2004 :::
 
PRETTY IN PINK

Caroline laughs and it's raining all day
she loves to be one of the girls
she lives in the place in the side of our lives
where nothing is ever put straight
she turns herself round and she smiles and she says
"this is it that's the end of the joke"
and loses herself in her dreaming and sleep
and her lovers walk through in their coats
pretty in pink
isn't she pretty in pink
isn't she...

All of her lovers all talk of her notes
and the flowers that they never sent
and wasn't she easy
and isn't she pretty in pink
the one who insists he was first in the line
is the last to remember her name
he's walking around in this dress that she wore
she is gone but the joke's the same
pretty in pink
isn't she pretty in pink
isn't she...

Caroline talks to you softly sometimes
she says "i love you" and "too much"
she doesn't have anything you want to steal
well, nothing you can touch
she waves... she buttons your shirt
the traffic is waiting outside
she hands you this coat
she gives you her clothes
these cars collide
pretty in pink
isn't she pretty in pink
isn't she...

[Pretty in Pink, Psychedelic Furs]

Apenas troque Caroline por Andie e temos a personagem que quase todas as garotas queriam ser aos quinze anos: quase independente, cheia de personalidade e disputada por Andrew McCarthy, James Spader e Jon Cryer. O ano era 1985 e A Garota de Rosa-Shocking, Molly Ringwald, a atriz preferida do diretor John Hughes [apesar de Pretty in Pink ser dirigido por Howard Deutch, Hughes escreveu o roteiro]. Molly atuou também n'O Clube dos Cinco e Gatinhas e Gatões.

No meio das disputas habituais entre colegiais ricos x pobres e o conto da Cinderela atualizado com direito à fada-madrinha, o vestido de baile e a abóbora [sendo a abóbora, no caso, o amigo Duckie], nós temos... O que mais nós temos? Ah, sim! A *trilha sonora*!! Além dos Psychedelic Furs da música-tema comparecem INXS, New Order, Code Blue, Echo & The Bunnymen, Suzanne Vega, Otis Redding, Jesse Johnson, The Smiths e OMD, entre outros [em "outros" desconsidere Barry Manilow cantando Copacabana].

E algumas idéias [não totalmente desenvolvidas, é verdade] sobre rituais de mudança na seqüência em que a melhor amiga de Andie, Iona, a convence a ir ao baile e oferece seu vestido que nunca foi usado, já que Iona não compareceu ao próprio baile. A cena em que Iona dança com Andie, vestindo o traje novo cor-de-rosa e pantufas de pelúcia amarela, é uma das melhores do filme, só perdendo, talvez, para a que Andie recusa um convite para sair de James Spader -- que repetiria várias vezes o papel de playboy mau-caráter em outros filmes -- preferindo aguardar sinal de interesse por parte de Andrew McCarthy. Má escolha, eu diria, ainda mais sabendo que McCarthy é tão insosso que perde uma Natasha Henstridge até para o Du Moskovis [Bella Donna], mas enfim...

Pretty in Pink é um filminho descompromissado, ideal para assistir numa tarde de domingo cheia de sol, mesmo sem algumas seqüências originais do script de John Hughes que nem chegaram a ser filmadas, onde se mostrava o personagem de Harry Dean Stanton, pai de Andie, como o motorista da família de Blaine [McCarthy], o que tornaria A Garota de Rosa-Shocking a primeira refilmagem da Sabrina de Billy Wilder, dez anos antes da Sabrina de Sydney Pollack.

::: posted by naomi . at 3:27 da tarde



quinta-feira, junho 17, 2004 :::
 
Amarelo-Manga



Dentre os tantos filmes que assisti recentemente (e que também gostaria de comentar, vários bons!), este comento com mais paixão, porque seu cenário me é muito caro e além do mais, muito ausente na telona. É a minha cidade, afinal de contas.

Amarelo-Manga se passa no lado mais feio do Recife, o Recife velho, decadente, dos prédios habitados pelos homens-gabirus com que cruzamos diariamente nas ruas não só dela, a "Veneza Brasileira", mas de todas as grandes urbes brasileiras, estou certa. Uma galeria de personagens-terminais, no último estágio da sobrevivência, povoa lúgubres ambientes - o Texas Hotel, que procurarei com os olhos agora quando passar pelo Largo de Santa Cruz, o bar da ruiva, com seus assíduos fregueses da degradação - e, em nome de sentimentos pouco nobres como ciúme e inveja, movimenta-se dentro de um enredo que não vai ser apreciado pelos muitíssimo pudorosos.

Excelente fotografia, excelentes atores, vale citar seus nomes, Matheus Nachtergaele (show!), Jonas Bloch, Dira Paes, Chico Diaz, entre outros coadjuvantes de bom calibre. Trilha sonora legitimamente recifense também. E boa.

Até o site é bom, fui lá e adorei, visitem e vejam!



::: posted by Sweet! at 7:48 da tarde



terça-feira, junho 15, 2004 :::
 
O Corvo - Cidade dos Anjos



Estava zappeando a TV na noite de sábado e peguei o filme já começado. Tinha assistido faz algum tempo e não me lembrava de alguns detalhes, então resolvi parar naquele canal mesmo... Cidade dos Anjos é seqüência de O Corvo, que completa 10 anos em 2004 e ficou mais conhecido por ser o filme que matou o ator Brandon Lee.

A garotinha Sarah, que no primeiro filme era amiga do casal principal e participou ativamente da história, cresceu e virou tatuadora. Ela resgata Ashe Corven [Vincent Perez], que foi assassinado junto com seu filho porque o menino testemunhou um assassinato cometido pela gangue de Curve [o músico Iggy Pop]. Segundo a lenda, em casos assim um corvo traz o morto de volta ao mundo para que ele vingue a injustiça e a violência que sofreu.

A griffe The Crow rendeu ainda um terceiro [e obscuríssimo] filme com Kirsten Dunst e Eric Mabius [The Crow: Salvation] e uma minissérie para TV com Mark Dacascos - esse, sim, que seguia os princípios do primeiro filme.


::: posted by naomi . at 4:53 da tarde



segunda-feira, junho 14, 2004 :::
 
Nem só de Holanda vive Pernambuco

Eu não sabia, mas li numa nota do jornal de hoje (Diário de Pernambuco):


Dentro das comemorações pelo Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas, uma série de eventos realizados pela comunidade lusa em Pernambuco...


Ou seja, é Dia de Portugal no Brasil. Parabéns aos amigos de além-mar! A nota prosseguia, com uma programação de filmes portugueses na semana:


"A mostra de cinema começa no domingo (13), às 19h30, com a exibição do curta Quando o Sol Toca a Lua, de Pedro Palma . Na ocasião estará presente o Cônsul de Portugal, Rui Cassimiro Gomes.

Até quarta-feira (13), curtas médias e longas metragens premiados em Portugal em em festivais internacionais serão exibidos sempre a partir das 18h. A entrada custa R$ 4,00 (R$ 2,00 para estudantes).

Segunda-feira (14 de junho)
Respirar (debaixo d'água, 2000, 45 min), de António Ferreira
Acordar, de Tiago Guedes e Frederico Serra (2002, 28 min).
Corpo e Meio, de Sandro Aguiar (2001, 25 minutos)

Terça-feira (15 de junho)
Corpo e Meio, de Sandro Aguiar (25 min)
A Drogaria, de Elsa Bruxelas (2001, 24 minutos)
Black and White, de Daniel Blaufuks (2000, 21 minutos)
Quando O Sol Toca Na Lua, de Pedro Palma (2002, 20 min)

Quarta feira (16 de junho)
A Raiz do Coração, de Paulo Rocha (2000, 115 minutos)



Notícia completa aqui.


Update: Como é que ninguém me corrigiu? Dia 10 de junho é feriado em Portugal, nada a ver com ser Dia de Portugal no Brasil, eca! Eu que supus errado. Dia 10 de junho, Dia da Pátria, de Camões e das Comunidades, tá lá, no encarte que recebi do Clube Português do Recife. Foi mal!

::: posted by Sweet! at 1:49 da tarde



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