diário das listas enanenesenses  

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sábado, julho 10, 2004 :::
 
Mais uma estrela no céu



Durante alguns meses as listas Ena tiveram a companhia da Luciane Teobaldo. Mais do que a companhia, o riso aberto e o bom-humor contagiante que conquistou a todos nós.

No dia 09/07/04 a nossa ena girl deixou seus amigos e sua família para brilhar em outras esferas.

Para todos nós que fomos cativados pela Lu Teobaldo: muita força.

Para a Lu: brilhe sempre, garota!

Se desejar enviar uma mensagem à família da Lu Teobaldo pode fazê-lo no scrapbook dela no Orkut.

::: posted by naomi . at 3:09 da tarde



sexta-feira, julho 09, 2004 :::
 
Simplesmente Martha



Martha é uma jovem e bela chef de cuisine - a segunda melhor da cidade (Hamburgo - Alemanha), conforme a dona do restaurante em que trabalha, mas sendo isso dito para irritá-la é provável que ela seja mesmo a primeira. É uma mulher retraída, de gênio forte, perfeccionista - e perfeita em sua ?arte?. Vive para o trabalho e frequenta terapia porque sua chefe mandou. Sonha e respira comida ? suas sessões terapêuticas são monólogos sobre receitas e menus. Quando a irmã morre em um acidente e ela passa a cuidar da sobrinha enquanto espera que o pai da menina seja encontrado, as dificuldades porque passa traz Mário - um chef italiano e de personalidade oposta ao da moça - para sua cozinha, e o que começa como um desafio a sua supremacia culinária termina em romance...

Gostei muito dessa comédia romântica, embora não tenha ouvido boas críticas sobre ela, não lembro mais o porquê. Confesso ter achado um tanto piegas o final com cenas de casamento, almoços ao ar livre, mas enfim... A atriz que interpreta Martha é ótima, o italiano é charmosíssimo, como tem que ser um um chef italiano, a garotinha é linda (parecia uma anjinho na cama do hospital), boa intérprete. O filme pode parecer monótono para uma comédia, apreciei porém seu ritmo, que combina com a personalidade de sua protagonista. Trilha sonora com clássicos italianos como Volare! (com Dean Martin), deliciosa. As cenas de cozinha são um deleite a parte , eu sempre acho o máximo cinema bem feito que traga imagens suculentas de gente que cozinha como quem pinta um quadro!



::: posted by Sweet! at 4:16 da manhã



quinta-feira, julho 08, 2004 :::
 
Cinco Pintores da Modernidade Portuguesa - 1911/1965

Mensagem enviada por à lista enanenes.



O MAM traz a São Paulo um pouco da história das artes de Portugal no século XX. Serão expostas 50 obras de Amadeo de Souza-Cardoso (1887-1918), José de Almada Negreiros (1893-1970), Maria Helena Vieira da Silva (1908-1992), Joaquim Rodrigo (1912-1997) e Paula Rego (1935). Na opinião do curador, os artistas partilham um afastamento significativo relativamente ao contexto português.

Todos os artistas têm em comum viver um período em Paris, centro difusor da modernidade até a 2ª Guerra, e produziram obras de dimensão internacional, sem abdicar da condição portuguesa. A única que viveu e produziu no Brasil foi Maria Helena Vieira da Silva. Ela é o marido - também artista -, o húngaro Arpad Szenes, moraram no Rio de Janeiro até o fim da 2a Guerra.

A seleção vem de importantes instituições e coleções particulares da Europa e Estados Unidos. Entre os quadros expostos, destaques para a tela Retrato de Fernando Pessoa e Auto-Retrato, de José de Almada Negreiros. Já Paula Rego, vale ressaltar a obra Salazar a vomitar a pátria, que pertencente Fundação Calouste Gulbenkian. O mesmo ocorre com o trabalho Kultur-1962, Joaquim Rodrigo.

Cinco Pintores da Modernidade Portuguesa - 1911/1965
Horário: Ter, qua e sex, 12h às 18h; quin, 12h às 22h; sáb, dom e feriados, 10h às 18h.
Preço: R$ 2,50 (estudantes) e R$ 5,00. Grátis às terças (exceto feriados), quintas a partir das 17h.
Data: de: 25/06/2004 até:
Local: Museu de Arte Moderna (MAM) Avenida Pedro Álvares Cabral, s/n
Parque do Ibirapuera, Ibirapuera
São Paulo/SP/Brasil


::: posted by naomi . at 3:20 da tarde



quarta-feira, julho 07, 2004 :::
 
El Negro Del Branco



Está na praça o cd (adorei a capa, e vcs?) dos instrumentistas Yamandú Costa e Paulo Moura , e mesmo eu, que infelizmente não transito com desenvoltura por estas praias da música instrumental, estou interessada em escutar o trabalho, em especial após vê-los e ouvi-los no Sem Censura (TV Cultura). O show que acompanha o cd será apresentado aqui em Recife no próximo domingo, 11, no Palco Pernambuco (Ancoradouro, Cais de Santa Rita).

Assim descreveu o trabalho Tárik de Souza no JB (notícia completa no link):

"Um duo de sumidades em torno da latinidade junta no CD El negro del branco (Biscoito Fino ) o clarinetista Paulo Moura, ás da bossa, choro, jazz, gafieira e música erudita, ao prodígio das cordas vindo do Sul Yamandú Costa, discípulo da escola de Baden Powell e Raphael Rabello. A idéia do disco é ''unir a influência negra na música do continente latino-americano à vertente ibérica do colonizador'', como decupa o clarinetista. A viagem passa pela Argentina do reformador do tango Astor Piazzolla (Decaríssimo) e do folclore adaptado de Ataualpa Iupanqui (Duerme negrito), pelo Chile de Violeta Parra (a surrada Gracias a la vida, gravada de Joan Baez a Elis Regina), pela Venezuela de Antonio Lauro (Valsa venezuelana) até desaguar na 'habanera' primal La Paloma, do espanhol Sebastian Yradier, de 1859. E passa ainda em Cuba do Buena Vista Social Club, através de Ibrahim Ferrer (De camino a la vereda). Do Brasil entram choros ortodoxos de Jacob do Bandolim e João Pernambuco e de gafieira de Severino Araújo e Raul de Barros, além de um congestionado pot-pourri de quatro sambas de Baden."

ps.: Ouvi um pedaço do pout-pourri, achei legal...

::: posted by Sweet! at 4:55 da manhã



terça-feira, julho 06, 2004 :::
 
Identidade



E por falar em Agatha Christie, finalmente assisti o filme Identidade [Identity, EUA/2003]. Disseram tanto que tinha a ver com um dos livros dela que achei que seria moleza descobrir a identidade do assassino. O livro em questão é "O Caso dos Dez Negrinhos" [And Then There Where None, 1939] e nisto não há nenhum spoiler porque é o que diz na própria sinopse: "Uma violenta tempestade faz com que 10 pessoas fiquem presas em um motel, onde eles começam a ser assassinados um a um." Até a cortina do banheiro foi usada!

O final, porém, me surpreendeu porcaus de dois detalhes: a natureza dos dez personagens e a identidade do assassino, que acabou que era referência de outro livro de AC - e aqui, sim, há um spoiler no que vou escrever, por isso vai sair em fonte branca. Se quiser ler basta destacar a frase abaixo. Por sua conta e risco.

A identidade assassina remete ao livro "A Casa Torta" [The Crooked House, 1949].

Tirando um excesso de sangue e violência, o filme é muito bom. E é curtinho, menos de hora e meia, nem chega a cansar.

Trailer do filme [requer QuickTime].


::: posted by naomi . at 2:38 da tarde



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