Na lista do Tribunal Regional Eleitoral com os candidatos a vereador nas eleições municipais deste ano constam nomes como:
Amigo Mago Ana Pitbull Bom Cabelo Brandão Braço Forte Cavalão Cleuza Simplesmente Cleuza Didiu e Você Dino Boy ET Girassol Jorge Baixa Renda Meu Nome É Maria Neném Gouveia Ó Glória Pastora Isabel Deus É Fiel Peixinho Tim Maya Um Amigo Presente Valdir By Toko
Só faltou o Cacareco reviver das cinzas e se candidatar por estas bandas... E aí, quem você escolhe ?
Assisti esta noite Dogville. A Nicole Kidman me surpreende
cada vez mais. Que é linda não é preciso dizer. Mas as interpretações
me encantam. Já tinha assistido neste fim-de-semana As Horas, e agora
este intrigante filme do Von Trier. A impressão final é que não gostei
do filme, embora tenha adorado o argumento e, principalmente, a
atuação da Nicole e de vários outros. A idéia de mostrar uma cidade
com casas sem paredes pode funcionar muito bem num teatro, mas a
grande vantagem do cinema é o realismo. Abdicar dele, como o Von Trier
faz, prejudica o filme, a meu ver.
Vim aqui pra compartilhar minha enorme alegria de ouvir mais um belo trabalho musical dos tugas Maria João e Mário Laginha, que já tanto me encantam, e que agora, definitivamente, tornaram-se alvo a ser perseguido por todas as esquinas que puder passar.
Estive ouvindo o "Undercovers", o qual não consegui referência se trata de lançamento ou quaisquer detalhes a mais (como músicos e demais dados). O disco é absolutamente genial. Fazem um passeio por um cenário internacional (talvez de 40 anos pra cá, pois que inclui também Wave, do Tom), com uma interpretação personalíssima da Maria João para "clássicos" de Bjork (que participa no disco), Tom Waits, Tom Jobim e Caetano Veloso, entre tantas outras referências musicais. Mário Laginha fez o absolutamente perfeito, criando um ambiente sonoro propício para uma "releitura personalíssima", para que Maria João se entregasse às mais diversas personagens que desejou interpretar - todas contemporâneas. Maria João se utiliza de recursos teatrais (como é de praxe) para as interpretações que, além do ambiente sonoro, coloca o ouvinte dentro de uma nova visão sobre as coisas, ou na visão mais visceral que tenha habitado o compositor original e que até então não tinha sido expressa.
Ouvi o disco todo, três vezes, chorando de emoção por tamanha beleza que é a arte, o quanto o ser humano, artista, pode ser belo até em suas tragédias. Termino minhas palavras aqui para que vocês tenham suas experiências (se já não as possuem).
Essa mensagem vai com uma dedicação especial aos meus queridos Nuno e Su, a quem tenho tanto carinho e que estamos tão distantes por diversas motivações do tempo.
segunda-feira, julho 26, 2004 ::: Literatura Infantil
Quem ama como eu literatura infantil não pode deixar de repassar essa notícia veiculada pela Naomi na lista ena:
Saramago diz que adultos deveriam ler contos infantis
Roma, 25 jul (EFE) - O prêmio Nobel de Literatura José Saramago está
convencido de que a leitura dos contos para crianças deveria ser
obrigatória para os adultos, já que esses textos são fábulas morais nas
quais são ensinados valores considerados indispensáveis, como
solidariedade, respeito ao próximo e bondade.
Assim afirmou este fim de semana em Roma, onde neste domingo apresenta a
obra musical "A Maior Flor do Mundo", do versátil artista e diretor Emilio
Aragón, baseada em um conto escrito por Saramago há trinta anos.
Saramago disse que foi o único conto que escreveu e garantiu que não
escreverá mais, porque ainda ressoam nele as palavras de um menino a quem
pediu que lesse o conto e desse uma opinião, e o pequeno disse ao escritor
que não o entendia.
"Foi um duro golpe para mim e não escreverei mais contos para crianças",
ressaltou Saramago em um encontro com a imprensa na sede do Instituto
Cervantes em Roma.
Saramago perguntou: "E se as histórias para crianças fossem de leitura
obrigatória para os adultos? Nós, os adultos, seríamos capazes de aprender
o que há tanto tempo ensinamos?".
"A leitura dos contos para crianças teria de ser obrigatória para os
adultos. Estes textos são fábulas morais, nas quais são ensinados valores
que consideramos indispensáveis, como a solidariedade, o respeito ao
próximo e a bondade. Mas depois, nós, os adultos, somos os primeiros a
esquecer disso na vida real", manifestou Saramago.