diário das listas enanenesenses  

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sábado, agosto 28, 2004 :::
 
Razão e Sensibilidade



Mais uma revisão, desta vez de um filme mais novinho: nove anos. Sense and Sensibility [Inglaterra, 1995] foi baseado no livro homônimo da escritora inglesa Jane Austen escrito no finalzinho do século XVIII. O roteiro foi escrito pela atriz principal Emma Thompson e recebeu o Oscar de Roteiro Adaptado - foi o primeiro roteiro da atriz. A trilha sonora ficou a cargo de Patrick Doyle, que também assinava a música dos filmes do então marido de Emma, Kenneth Branagh.

Em virtude da morte do marido, uma viúva e as três filhas passam a enfrentar dificuldades financeiras, pois praticamente toda a herança foi para um filho do primeiro casamento, que ignora a promessa feita no leito de morte de seu pai que ampararia as meias-irmãs. Neste contexto, enquanto uma irmã é prática (Emma Thompson), usando a razão como principal forma de conduzir as situações, a outra (Kate Winslet) se mostra emotiva, sem se reprimir nunca com uma sensibilidade à flor da pele.

::: posted by naomi . at 6:48 da tarde



sexta-feira, agosto 27, 2004 :::
 
Por um triz



Minha safra de filmes também não anda boa, um dos poucos que vi recentemente foi este Por um Triz, com Denzel Washignton. Um policial bem americano, com trama eficaz repleto de surpresas que, embora razoavelmente dedutíveis, chegam a divertir. Se passa no cenário tórrido da Flórida, aquelas paisagens em que o céu é sempre cor-de-laranja, com muitos rio e mar. O delegado Matt Lee Whitlock é envolvido por sua amante numa armadilha do qual ele custa a livrar-se, fazendo-o desviar dinheiro apreendido em uma grande operação policial originário de investigação policial e na qual ela simula a própria morte.

::: posted by Sweet! at 5:51 da tarde



quinta-feira, agosto 26, 2004 :::
 
Filme antigo em época magra



Não tenho tido sorte na escolha dos filmes assistidos no último mês e meio. Ou ando muito enjoada, ou não passam de bombas cinematográficas - na melhor das hipóteses bonzinhos. Assim, não é de se estranhar que eu tenha revisto com prazer A Assassina em pleno dia de semana, até 1 e pouco da manhã.

O filme já tem 11 anos e é a versão do diretor norte-americano John Badham para o francês Nikita de Luc Besson. O elenco segura as pontas: a [sumida] Bridget Fonda é uma junkie que, para escapar da pena de morte, aceita ser treinada por um serviço secreto americano extra-oficial [Gabriel Byrne, Anne Bancroft, Miguel Ferrer, Harvey Keitel] para executar o que o título brasileiro do filme sugere logo de cara. Em seu primeiro trabalho externo ela conhece o fotógrafo e dono do apartamento que aluga interpretado por Dermot Mulroney. Filme vai, filme vem e A Assassina quer largar dessa vida - mas o título americano diz que ela chegou ao Point of No Return.

Abre parêntese
No primeiro trabalho/teste, a personagem de Fonda deve executar duas pessoas e escapar de um restaurante fino. É um restaurante fino, repito, então ela veste um vestido de noite com scarpins e meias de seda. Para fugir melhor os sapatos ficam para trás. Há tiros, correria, ela invade a cozinha, há mais tiros, perseguições, ela escapa pela tubulação de roupa suja, alguém dispara um míssil [??] pela tubulação, ela sai à rua debaixo de chuva. Tudo isso descalça, lembre-se, só com as meias de seda. Que não apresentam um furinho, um fio corrido que seja. Alguém sabe a marca dessas meias? Será que eram Vivarina?
Fecha parêntese

A trilha sonora é algo fenomenal: além da música de Hans Zimmer, a presença de [ajoelhem-se] Nina Simone domina a segunda metade do filme. Só por isso já vale a pena acordar no dia seguinte com olheiras que se arrastam pelo chão.


::: posted by naomi . at 8:28 da tarde



quarta-feira, agosto 25, 2004 :::
 
Sofia e Conrado falam de Madame Satã...



... e eu não falo porque ainda não vi (brmmmmmm, que raiva). E vocês?

Conrado- "Madame Satã eu vi quando passou no cinema. Filmaço. Fazia tempo que eu não via algo tão bom. Lázaro Ramos encarnou mesmo.

O que mais me chamou atenção na história de Madame Satã foi justamente a ênfase num aparente paradoxo (fruto do preconceito, claro) de um malandro safo e temido nas ruas da lapa ser ao mesmo tempo uma espécie de precurssora das drag queens atuais, com direito a performances das mais purpurinadas.

O filme valeu pelo valor histórico e pela força artística. Lembro que assisti num desses multiplex de shopping center e que o público ficou inquieto com as cenas de sexo entre homens..."

... "o filme transpira realidade, a atmosfera é (re)criada sem falsos maneirismos cinematográficos. Achei aquilo genial, deveras."


Sofia- "As cenas entre homens em "Madame Satã" não me inquietaram, mas fiquei surpresa pela entrega total dos atores, e também, digamos, pelo não cor-de-rosa que o cinema insiste em tratar as cenas de sexo, gay ou não, onde tudo é belo, tudo cheira bem, tudo é imaculado... o sexo, no filme, tem suor que não parece cenográfico."

... "Eu não conhecia o outro ator do triângulo principal - outro dia vi o nome dele numa chamada de teatro, ou outro filme, e acabei não gravando... mas o cara é ótimo por demais da conta.

Pois é, eu gostei muito disso - desta recriação autêntica da vida, que é daquele jeito e ponto."


::: posted by Sweet! at 8:01 da tarde



terça-feira, agosto 24, 2004 :::
 
Encantado



Se você cruzar com ele na rua, provavelmente nem vai notar a presença desse cara magrelo, tímido e de poucas palavras. Já se assistir a um show do Cordel do Fogo Encantado, dificilmente vai se esquecer de sua voz marcante, dos gestos secos, dos lábios grossos e dos olhos brilhantes. É no palco, gritando poesias com sotaque pernambucano ao som do violão e da percussão de sua banda, que José Paes de Lira Filho, 28 anos, se transforma no Lirinha, personagem que induz a platéia a uma comoção quase frenética. Mesmo quem não gosta do tipo de som deles – um mix de percussão, violão e poesia – , se deixa levar pela alquimia que os cinco integrantes do Cordel, Lirinha à frente, produzem no palco, misturando elementos teatrais e circenses.

Veja mais na Revista TPM.


::: posted by naomi . at 1:40 da tarde



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